PEDAÇOS
Levem, quando eu morrer, cada pedaço meu, devoradores!
Peguem as minhas mãos e acariciem seus egos:
Meus olhos e tentem enxergar além das suas pequenas almas
Minha boca e calem para não perceberem o quanto pecam contra a eternidade
Minhas pernas e corram para longe do abismo que tentaram me tragar
Meus ouvidos e digam as mentiras que sempre me disseram para ver se agora, eu ouço
Mas meu espírito não. Ele é quem eu sou, e este, nem com a minha morte vocês alcançam.
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